sábado, 28 de abril de 2007

Metal Contra as Nuvens


Parte I


Não sou escravo de ninguém

E nem senhor do meu caminho

Sei o que devo defender

E por valor eu tenho

E temo o que agora se desfaz

Viajamos sete léguas

Por entre abismos e florestas

Por Deus nunca me vi tão só

é a própria fé o que destrói.

Estes são dias desleais.

Eu sou metal - raio, relâmpago e trovão

Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brazão

Eu sou metal: me sabe o sopro do dragão.

Reconheço meu pesar:

Quando tudo é traição,

O que venho encontraré a virtude em outras mãos.

Mas minha terra é a terra que é minha

E sempre será minha terra

Tem a lua, tem estrelas e sempre terá.


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