Parte I
Não sou escravo de ninguém
E nem senhor do meu caminho
Sei o que devo defender
E por valor eu tenho
E temo o que agora se desfaz
Viajamos sete léguas
Por entre abismos e florestas
Por Deus nunca me vi tão só
é a própria fé o que destrói.
Estes são dias desleais.
Eu sou metal - raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brazão
Eu sou metal: me sabe o sopro do dragão.
Reconheço meu pesar:
Quando tudo é traição,
O que venho encontraré a virtude em outras mãos.
Mas minha terra é a terra que é minha
E sempre será minha terra
Tem a lua, tem estrelas e sempre terá.
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