quarta-feira, 9 de junho de 2010

Raios da Manhã

Genteeee!!! Olha que bárbara a letra dessa música do Jorge Vercilo...

"Ah! solidão
Muralhas que a distância ergueu
São pontes que a esperança constrói
Nos raios da manhã
Quanta ilusão
Saudade tem limite, eu pensei
E quando creio que ela acabou
Me leva mais além
Teu amor
É clarão no breu
Eu me sento nas estrelas
E bebo do graal
Um simples mortal
Provando os licores do céu
Meu amor
Eu só sei calar
Quando a voz da tua pele
Me pede assim:
- Navega em mim,
Que eu sinto os prazeres do mar."



"Amour sans fin"

Ahhhh... Nada melhor do que amar né, gente? A sensação de estar apaixonada é como andar na montanha russa. Uma espera angustiante só para ouvir a voz, que é realmente A VOZ. E ela tem o efeito de um tsunami, deixa a gente arrepiada e morrendo de vontade de ver o dono da voz... A voz fala "oi, amor" e você já vira um pote de margarina pronta pra se derreter ao leve comando do fogo da paixão. Ele continua, "como você está"? e você segura o impulso quase insegurável de dizer que está louca de vontade de se afogar naquele abraço outra vez.
Ele pergunta casualmente: "que vamos fazer hoje à noite?" e você já pensa em velas, jantarzinho romântico, beijos ardentes e uma tórrida noite de amor com direito à todos os gemidos e agarramentos que você tanto se esforça para sufocar durante a ausência dele.
É um carrossel de emoções... Saudade, friozinho na barriga, ansiedade, você fica triste como uma tragédia grega e ao mesmo tempo, tudo parece azul da cor do mar. Aliás, azul não... Vermelho, como a paixão. Na verdade, tudo fica colorido quando a gente está apaixonado.
Afinal, é o amor que dá sentido às coisas né gente? Sem amor a gente vira uma coisa oca e sem a menor graça. Um barquinho largado no meio de um vendaval, procurando desesperadamente uma enseada tranquila e acolhedora... Um porto que nos espere, nos receba com carinho e nos diga: "não vá embora... Fique comigo..."
Eitaaaaa... Suspirei aqui agora...
Nada como o amor...