quarta-feira, 28 de abril de 2010

Para ler e guardar...

Às vezes a gente se decepciona com as pessoas, justamente porque esperamos que elas nos amem da mesma maneira que nós as amamos...
A gente esquece que cada pessoa é única em suas singularidades, particularidades, excentricidades...
A gente esquece que os sentimentos são cavalos selvagens e que quando a gente tenta domá-los, eles se agigantam diante de nós e mostram quem é que manda.
Pois é... As pessoas de quem mais gostamos, geralmente são as que mais nos decepcionam...
Simplesmente porque elas são tão perfeitas para nós, que não esperamos nunca que isso aconteça.
Mas quando acontece, derruba a gente... Nos deixa tristes...
Pensamos que a vida não tem graça... Que as quedas causam ferimentos dolorosos demais...
A gente esquece que se a gente caiu, foi porque tentamos ir além... Tentamos atingir o ápice. Tentamos alcançar a plenitude...
Caimos sim... E doeu pra burro... Mas antes da gente cair, a gente teve, nem que tenha sido por um segundo sequer, um vislumbre da felicidade absoluta. E aquilo... aquele simples momento, aquele instante tão fugaz muda tudo!
Porque aquele raro momento dá sentido a tudo.
E daí se a gente caiu?
E daí se a gente se ferrou?
Tá doendo? É porque os sentimentos foram deveras intensos!
A dor vai passar. O ferimento vai cicatrizar.
A gente vai olhar no espelho e dizer: tô pronta pra outra!
E a gente vai tá mesmo!
Porque a nossa vida é isso.
É a busca incessante por aquele momento de felicidade absoluta.
E mesmo que a gente caia, mesmo que a gente se ferre toda de novo, a gente nunca vai parar de procurar por este momento.
Isso é o que nos define...

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